sábado, 8 de setembro de 2012

08 de setembro - DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

A Alfabetização e o Hipertexto






Segundo Magda Soares (1998, p. 47) “Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita”.
Alfabetização e letramento são dimensões de um mesmo universo: o do domínio e o do uso da leitura e da escrita. Assim, quando falamos em alfabetizar letrando, referimos-nos à relação entre apropriação do sistema da escrita e o seu emprego efetivo em práticas sociais de leitura e de escrita.
Nessa perspectiva, uma das principais contribuições (senão a principal), advindas da noção de letramento, é que este propõe o domínio do uso da escrita em situações concretas de interação como uma das dimensões do processo de alfabetização.
Para interagir plenamente no mundo letrado, é preciso mais do que o domínio do código. Trata-se de estar preparado para o exercício das práticas sociais de leitura e escrita nas diferentes esferas de circulação do homem.
Pensando desta maneira, acredito que o hipertexto vem contribuir para o processo de letramento, já que abre um leque para compreensão da linguagem como um todo, solicitando que o sujeito não só saiba ler e escrever, mas que efetive estas práticas em sua comunicação.





"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.“




Dia Mundial da Alfabetização: no Brasil ainda é desafio, diz educadora 

Apesar da redução no número de analfabetos, o Brasil ainda não tem muito que comemorar neste 8 de setembro, data que marca o Dia Internacional da Alfabetização. O Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, divulgado em julho, mostra que, apesar da escolaridade média do brasileiro ter melhorado nos últimos anos, a inclusão no sistema de ensino não representou aumento significativo nos níveis gerais de alfabetização da população. "Tivemos políticas importantes para a inclusão das crianças na escola, mas a alfabetização no Brasil é um desafio desde muito tempo", corrobora Maria Luiza Moreira, professora do curso de pedagogia da Uniritter.


O Inaf, produzido pelo Instituto Paulo Montenegro e a organização não governamental Ação Educativa, mostrou, ainda, que apenas 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. "A nossa sociedade não é leitora. A leitura está mudando de lugar e forma e, às vezes, as dificuldades que as pessoas têm são principalmente pela falta de interação com um determinado tipo de texto", explica Maria Luiza. Segundo ela, as escolas ainda não conseguiram se adaptar ao novo tipo de aluno, que ingressou com a universalização do ensino.
Demonstrando que o Brasil não é um país de leitores, a pesquisa Retratos da Leitura, divulgada em março deste ano, apontou que 75% dos brasileiros nunca frequentaram uma biblioteca. Além disso, a 33% da população disse que não tem nada que o motive a frequentar o espaço de estudo. Para apenas 20% dos entrevistados, a existência de livrosnovos é considerada um atrativo, 17% declararam que frequentariam mais as bibliotecas se elas ficassem perto de onde moram e 13% se elas tivessem livros mais interessantes.
Maria Luiza aponta que é necessária a criação de iniciativas em sala de aula para manter os alunos interessados. "Muitas vezes, os alunos vão embora sem deixar a sala", diz, se referindo à desatenção ao conteúdo trabalhado. Para ela, é necessário que se reúnam as melhores estratégias de cada método de alfabetização - deve-se trabalhar a relação letra e som e contextualizar o aprendizado. "É importante que se faça isso na escola, pois o aluno, muitas vezes, não tem esse tipo de experiência em casa", aponta.
Para a pedagoga, a alfabetização já esteve em maior evidência nas discussões sobre educação. Ela acredita que a preocupação se tornou mais genérica, focada em resultados como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que mostrou, neste ano, avanço nos anos iniciais e finais do ensino fundamental.
A Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) do IBGE - análise baseada principalmente em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2010 - indica que, em 2009, 9,7% dos brasileiros com 15 anos ou mais eram analfabetos, o equivalente a 14,1 milhões de pessoas. A Pnad mostra, ainda, que um em cada cinco brasileiros de 15 anos ou mais (20,3% do total) são analfabetos funcionais.
Mas o desafio não é apenas do Brasil. Nos Estados Unidos, uma pesquisa do Centro Nacional para Estatísticas da Educação divulgada em 2009 mostrou que aproximadamente um a cada sete americanos - 14% - têm baixa alfabetização e seriam incapazes de compreender textos complexos.
Década para a Alfabetização 
O ano de 2012 encerra a Década das Nações Unidas para a Alfabetização, lançada em 2003 e coordenada pela Unesco, que criou o slogan "Alfabetização como Liberdade". Em 2005, o órgão lançou a Iniciativa de Alfabetização para o Empoderamento. O objetivo da Educação para Todos - parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio lançado pela ONU em 2000 -, de aumentar para 50% os níveis de alfabetismo até 2015, é o objetivo geral para Década da Alfabetização.

domingo, 2 de setembro de 2012

Os alunos  do curso Normal estão aprendendo inglês e ao mesmo tempo se divertindo!!!

Após ser apresentada a matéria e haver uma fixação, que neste caso fica a cargo dos exercícios, a equipe de alunos do dia colocar em prática uma dinâmica elaborada por eles.
A dinâmica tem que conter o conteúdo trabalhado no dia, combinamos tudo no início do bimestre.
É uma surpresa a cada aula!!
Seguem algumas fotos do 1º ano tiradas por mim, Simone Cunha, professora de inglês.



Esperando para saber se pulam casas ou perdem a vez.



Resolvendo questões da disputa.



Mímicas para passar para sua equipe a mensagem proposta em inglês.

Galera tentando....

Seguem algumas fotos do 2º ano tiradas por mim, Simone Cunha, professora de inglês.




Esperando as instruções..

Outra dinâmica. Outras instruções...



Rimos juntos!!!


Errou?? Torta nele!!
resolvendo as questões rapidinho!!!

Torta nela, eles erraram!

Torta...


Correndo para resolver antes da outra equipe!!

Uma lambidinha pois está bom de mais!!

Tudo é diversão para essa turminha!!


A organização da equipe que apresentou a dinâmica foi 10!!

Mas na hora de terminar, não deixamos nada sujo, não é turma??

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cotas podem gerar preconceito na universidade ?


Veja os melhores momentos do debate do iG com estudantes


Grupo de 10 alunos de escolas públicas de São Paulo discutiu o ensino médio e apontou que cotas podem gerar preconceito na universidade



iG São Paulo 




Na última terça-feira, o iG promoveu um debate com dez estudantes de escolas públicas de São Paulo para ouvir o que eles pensam sobre a qualidade da educação e o ensino médio , etapa na qual o País avançou pouco no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 . A nota do Brasil no ensino médio ficou em 3,7, apenas 0,1 a mais do que na última edição do Ideb.
Com mediação do colunista do iG e especialista em Enem, Mateus Prado , os alunos debateram por uma hora e divergiram sobre a adoção das cotas sociais e raciais em universidades públicas. Eles acreditam que a política pode causar preconceito nas universidades. “Se (a cota) for por uma questão de cor/raça, eu acho que geraria um preconceito lá dentro (na universidade)”, disse Maick Souza, aluno da Escola Estadual Antônio Emílio de Souza Penna. Natalia Simão, estudante da ETEC Raposo Tavares, concordou: “Colocando uma cota, você vai gerar uma exclusão dentro da universidade”, .
Veja os melhores momentos :
“(A cota) É um dos poucos meios facilitadores, que conseguem colocar pessoas de classes trabalhadoras, da periferia, no ensino superior. [...] Meu processo, minha caminhada, minha história é muito diferente do aluno de uma escola privada”, defendeu Luis Felipe Chrystian Silva, aluno da Escola Estadual Governador Paulo Sarasate. Tawany Gabriela de Oliveira, estudante da Escola Estadual Cidade de Hiroshima, rebateu: “Se o Luis tem a mesma capacidade do que eu, que sou negra. Por que eu deveria 'ter a oportunidade' e ele não ter?", declarou .
Arthur Mello, 15 anos, aluno do Instituto Técnico Federal de São Paulo (IFSP), em Osasco, discorda que a política seja positiva: “Para mim as cotas de escola públicas é o governo admitindo e se acomodando por ter o pior ensino possível. [...] Não quero ter 50% (de cota), quero ter um ensino de qualidade”. O estudante também relatou problemas na infraestrutura de sua escola: "Quando chove cai água do teto (na sala de aula). Meu irmão já teve que fazer prova com guarda-chuva".
Violência também foi um dos temas levantados pelo grupo. “Minha professora de sociologia já levou cadeirada e mesada de alunos do período da noite”, relatou Mariana Thimoteo da Silva, da Escola Nossa Senhora da Penha.
“Minha professora já confessou para mim que vai dar aula com medo. A região da periferia já tem uma fama ruim. Muitos professores são do centro, não estão acostumados e ver favela, e ficam com medo de nós, da periferia”, declarou Anny Gomes, da Escola Estadual Presidente Café Filho.

LEI DO VENTRE LIVRE

No dia de hoje, 28 de setembro, é celebrado a assinatura de duas importantes leis na história da escravidão no Brasil: a Lei 2.040 de 28 de setembro de 1871, mais conhecida como Lei do Ventre Livre ou Lei Rio Banco e a Lei 3.270 de 28 de setembro de 1885, também conhecida como Lei dos Sexagenários ou Lei Saraiva-Cotejipe.


A Lei do Ventre Livre, defendida por Visconde do Rio Branco do Partido Conservador, considerava liberto os filhos de escravos nascidos a partir de sua data de vigência. Estas crianças passaram a ser conhecidas como ingênuos. A iniciativa pretendia estabelecer uma progressão gradual do trabalho escravocrata para o trabalho livre, porém encontrou forte resistência por parte dos deputados das províncias cafeeiras do país e na prática teve pouca eficácia. 

Segue um trecho da Lei:

Art. 1.º - Os filhos de mulher escrava que nascerem no Império desde a data desta lei serão considerados de condição livre.

§ 1.º - Os ditos filhos menores ficarão em poder o sob a autoridade dos senhores de suas mães, os quais terão a obrigação de criá-los e tratá-los até a idade de oito anos completos. Chegando o filho da escrava a esta idade, o senhor da mãe terá opção, ou de receber do Estado a indenização de 600$000, ou de utilizar-se dos serviços do menor até a idade de 21 anos completos. No primeiro caso, o Govêrno receberá o menor e lhe dará destino,em conformidade da presente lei.

Confira a Lei na íntegra, aqui.


Leia mais: http://bibliotecadacapoeira.blogspot.com/2011/09/28-de-setembro-assinatura-da-lei-do.html#ixzz24tqCKEJO

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

SER PROFESSOR...

Ser professor é...
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Ser professor
é professar a fé
e a certeza de que tudo
terá valido a pena
se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você
e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas
pensando em cada detalhe daquela aula que,
mesmo ocorrendo todos os dias,
a cada dia é única e original...
Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma,
transformar o cansaço numa aventura  maravilhosa de ensinar e aprender...
Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...



segunda-feira, 16 de julho de 2012

Palestras sobre cursos de graduação agora na internet



Assista aqui às palestras sobre os cursos de graduação da UFRJ. Essas palestras foram parte do Conhecendo a UFRJ realizado em 2010. As palestras de 2011 estão em processo de edição e logo estarão disponíveis.


http://www.pr5.ufrj.br/conhecendo/index.php?option=com_content&view=article&id=18:assista-as-palestras&Itemid=12






sexta-feira, 13 de julho de 2012

Arraiá IEIA

ARRAIÁ IEIA, festa com muita animação, apresentações dos alunos, brincadeiras e "Forró pra lá de bão" com o Grupo Raça Mineira! 





Não faltou alegria, música e diversão. Um evento reunindo alunos, pais, professores, funcionários, direção e comunidade vizinha.



    "Escola é... o lugar onde se faz amigos... não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, O coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘amarrar nela’! Ora , é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz." 

                                                                                                                                                                        Paulo Freire