segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Meteorologia

A meteorologia ou ciência atmosférica investiga os fenômenos da atmosfera terrestre e de outros planetas, com foco nos processos físicos que envolvem múltiplas escalas e na previsão do tempo.

A origem da palavra meteorologia é meteoro que significa aquilo que está elevado ou contido na atmosfera.

A pesquisa científica da atmosfera e as aplicações que dela decorrem definem o universo e a abrangência da meteorologia. Um dos principais objetivos operacionais da meteorologia é a previsão do tempo, entendida aqui como a previsão dos fenômenos atmosféricos que ocorrerão em um período futuro de até 15 dias. Além da previsão do tempo há a determinação da tendência das flutuações climáticas, em geral referida simplesmente como tendência climática. Nesse caso, a tendência procura estabelecer as condições das flutuações climáticas do próximo ano ou da próxima estação, se a temperatura, umidade do solo, precipitação etc estará acima, abaixo ou próxima do valor esperado. Assim, a previsão do tempo é definida para diferentes escalas temporais e espaciais. Muitos dos sistemas atmosféricos apresentam uma combinação complexa de fenômenos de escalas diferentes.

Os prognósticos ou previsões dos fenômenos do tempo local, principalmente daqueles fenômenos associados ao tempo severo, como tempestades, ventanias, rajadas, pancada de chuva, granizo, etc são muito importantes para uma vasta gama de atividades humanas e para o entendimento das transformações rápidas do ambiente. Por exemplo, nas grandes cidades os fenômenos meteorológicos mais críticos acabam por definir as condições de salubridade e a qualidade ambiental a qual está sujeita a população. Entre esses fenômenos listam-se as inundações, as estiagens e a disponibilidade de água potável, as condições críticas de temperaturas extremas (ondas de calor ou canicules), em geral associadas a baixos valores de humidade relativa do ar, os eventos críticos de poluição do ar, associados à concentrações de poluentes atmosféricos acima de valores aceitáveis à saúde humana, animal e vegetal, etc. A população mundial das cidades tem hoje uma percepção crescente quanto a sua vulnerabilidade aos riscos ambientais.

A atmosfera é um dos componentes do chamado Sistema Ambiental do Planeta, do qual também participam o Oceano, a Superfície planetária em geral (solos, rochas etc) e o conjunto dos seres vivos, para definir uma sistema caracterizado por uma complexa rede de inter-relações e feedbacks (processos de retro-alimentação positiva e negativa). A Meteorologia estuda a atmosfera em sua inter-relação com as outras esferas do planeta: a biosfera, litosfera, criosfera e hidrosfera.


FONTE:http://pt.wikipedia.org


ciência e saúde / Água

22/03/10 - 10h49 - Atualizado em 22/03/10 - 10h49

Água poluída mata mais que violência no mundo, diz ONU

Anualmente morrem 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos.
Cerca de 2 bilhões de toneladas de água são sujas diariamente.

A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU nesta segunda-feira (22).

"A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

Foto: Magnus  Franklin/Flickr - Creative COmmons by 2.0

Dois milhões de toneladas de resíduos contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente. (Foto: Magnus Franklin/Flickr - Creative Commons by 2.0)

Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água nesta segunda-feira, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.

O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.

Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90 por cento da água de esgoto sem tratamento.

A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada."

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.

Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.

"Se o mundo pretende... sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto", disse o diretor da Unep, Achim Steiner. "O esgoto está literalmente matando pessoas."

Leia mais notícias de Ciência e Saúde

segunda-feira, 15 de março de 2010

MEIO AMBIENTE

A praia virou um lixão

Não sei se vocês viram, mas neste fim de semana passou no Fantástico a reportagem sobre a condição das nossas praias, o que acontece com os animais marinhos e também o que ocorre no oceano pacífico (sopa de plástico).

O lixão do pacífico ameaça o planeta, e o principal culpado sou eu e você!

A praia de Salvador/BA é a mais afetada pelo descaso das pessoas, com 7,5 toneladas recolhidas pela companhia de limpeza, no qual mais 6 cidades também recolheram. As praias em dia se segunda feira parecem um aterro sanitário, revela a Fiscal de limpeza Manuel Bonfim Alves. Ainda uma turista portuguêsa afirma:

“Acho que é uma vergonha para o Brasil, uma vergonha para Salvador e é um atentado à natureza”

E ela não deixa de ter razão, passando por Maceió/AL no final do ano passado, como estava cercada de Engenheiros Ambientais agente sempre colocava em sacolinhas e/ou jogava direto nas lixeiras que ficavam a menos de 10 metros de nós, mas muits pessoas geralmente nem faziam isto, que por mim é algo básico e fácil.

Em segundo lugar ficou Fortaleza/CE, com 6 toneladas, as praias do Nordeste são tão bonitas, e uma vez conversando com um vendedor de cocos em Maceió ele me disse que ele e outros que trabalham por lá faziam o possível para deixar as praias o mais limpa possível, mas era difícil “se pelo menos os banhistas ajudassem…”.

“Em terceiro lugar ficou Guarujá. Foram cinco toneladas de lixo recolhido. Em quarto, Recife, na Praia de Boa Viagem, com pouco mais de duas toneladas, seguida por Natal, com uma tonelada na praia de Redinha.”

Mas há quem se salve, em Florianópolis teve o melhor resultado no teste do lixo do Fantástico. No quilômetro de praia pesquisado, os garis recolheram apenas 125 kg nas areias. =]

O fato é que, problemas piores podem ser acarretados por esta “prática”, pois estes lixos atrai ratos e pombos. Isso para não falar nos animais de estimação, que não deveriam vir à praia.

“As pessoas não cumprem a legislação, principalmente cedo, e trazem os animais para cá”, destaca a secretária de Meio Ambiente do Rio de Janeiro Vera Lúcia de Oliveira.

Além disto tudo, não dá para esquecer dos resíduos que são jogados, deixando as águas poluídas, deixando alguns lugares até impossível de se tomar banho, causando problemas a saúde.

Enfim, não é muito difícil levar sacolinhas de casa para a praia e depositar o seu lixo, se possível ainda levar para casa e depositar no lixo doméstico caso não haja lixeiras na praia ou o mais fácil e correto, juntar e colocar nas lixeiras. É uma ação correta e que se houver consciência de todos as praias e os animais marinhos irão agradecer.


FONTE: http://vivoverde.com.br

sábado, 6 de março de 2010

"Gripe Suína"

GRIPE A

05/03/2010 , às 17h38

Vacinação contra gripe começa nesta segunda, dia 8


Somente profissionais de saúde e indígenas serão imunizados nesta etapa, que termina em 19 de março. Demais grupos devem aguardar novas convocatórias

A primeira etapa da estratégia nacional de vacinação contra a gripe pandêmica começa na segunda segunda-feira (8). Durante duas semanas, até 19 de março, somente os trabalhadores de serviços de saúde que atuam diretamente na resposta à nova gripe e os indígenas que vivem em aldeias serão imunizados. O público-alvo é estimado em 1.915.000 trabalhadores de serviços de saúde e 566.000 mil indígenas. A meta é vacinar, pelo menos, 80% dessas pessoas. Cada estado, em parceria com os municípios, é responsável por determinar como a vacina chegará a essa população, os locais e horários de vacinação.

Entre os trabalhadores, estão médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica. Os indígenas que vivem em aldeias serão vacinados pelos agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), como ocorre nas demais campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

“Por sua complexidade, esta campanha será o maior desafio já enfrentado pelo Programa Nacional de Imunização. Portanto, é fundamental a colaboração de todo o país para garantirmos o êxito em proteger, ao máximo, nossa população”, avalia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que reforça: “Estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles têm maior risco de adoecer e morrer”.

A vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro – em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios – ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de 6 meses a menos de 2 anos e adultos saudáveis de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.

ETAPAS DE VACINAÇÃO – A população dos demais grupos prioritários deve ficar atenta para as datas das outras quatro etapas de vacinação (veja cronograma abaixo). A partir de 22 de março, a vacina estará disponível para três grupos: grávidas em qualquer período de gestação, portadores de doenças crônicas (veja lista abaixo) e crianças de 6 meses a menos de 2 anos. As pessoas desses grupos terão até 2 de abril para ir a um dos locais indicados pela autoridade de saúde local.

As gestantes que engravidarem depois desse período terão a vacina garantida nas fases posteriores. As crianças de 6 meses as menos de 2 anos vão receber uma dose de vacina dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira.

Adultos de 20 a 29 anos, mesmo sem problemas de saúde, devem procurar os postos de vacinação de 5 a 23 de abril.

A etapa seguinte será dedicada à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, que chega à 12ª edição, entre 24 de abril e 7 de maio. Nesse período, todas as pessoas com mais de 60 anos de idade devem tomar a vacina contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Aqueles idosos que são portadores de doenças crônicas vão receber, na mesma data, uma segunda dose de vacina, a da gripe pandêmica. Com essa estratégia, o idoso só precisará ir ao posto de vacinação uma vez.

A última fase ocorrerá de 10 a 21 de maio e é voltada para os adultos saudáveis de 30 a 39 anos.

É importante reforçar que, em cada uma das etapas, os pontos de vacinação serão definidos pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. As vacinas serão distribuídas pelo Ministério da Saúde ao longo do período de campanha, de acordo com cada etapa. Por isso, é importante que a população compareça aos postos de vacinação na data estabelecida para o grupo ao qual pertence.

Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA – Aqueles que quiserem receber um e-mail com lembrete da data em que deve se vacinar podem se cadastrar no Portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), a partir desta segunda-feira (8). O serviço também estará acessível no hotsite www.vacinacaoinfluenza.com.br, criado pelo Ministério da Saúde; e em sites comerciais onde a campanha será veiculada. Todas a peças da campanha, incluindo vídeos, materiais gráficos e áudios para rádio, estão acessíveis no hotsite e no portal do Ministério.

Também serão distribuídos 100 mil cartazes e 1 milhão de folders com as datas em que cada grupo deverá receber as doses, além do reforço das medidas de prevenção que todos os brasileiros devem adotar no dia-a-dia.



DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO


Segunda etapa – De 22 de março a 2 de abril

• Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos):
a. crianças ≤ 10 anos (IMC ≥ 25)
b. > 10 anos e <> 40)

• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar)

• Asmáticos (portadores de formas graves - Conforme Protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia)

• Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória
crônica (ex: fibrose pulmonar, seqüelas de tuberculose, pneumoconioses)

• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular)

• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico)

• Diabetes mellitus

• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral)

• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise)

• Doença hematológica (hemoglobinopatias)

• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki)

• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca

• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
a. Hipertensão arterial pulmonar
b. Valvulopatias
c. Cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo

quinta-feira, 4 de março de 2010

INCLUSÃO



Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores, através da perspectiva socio-cultural significa que nós temos de considerar, dentre outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles que são responsáveis pela educação. Julgamentos de "deficiência", "retardamento", "privação cultural" e "desajustamento social ou familiar" são todos construções culturais elaborados por uma sociedade de educadores que priviliegia uma só fôrma para todos os tipos de bôlos. E geralmente a forma da fôrma de bôlo é determinada pelo grupo social com mais poder na dinâmica da sociedade. Não é raro se ver dentro do ambiente escolar a visão estereótipada de que crianças vivendo em situação de pobreza e sem acesso à livros e outros bens culturais são mais propensas a fracassar na escola ou a requerer serviços de educação especial. Isto porque essas crianças não cabem na fôrma construída pelo ideal de escola da classe media, ou ainda, porque esssas crianças não aprendem do mesmo jeito ou na mesma velocidade esperada por educadores e administradores. Estereótipos pervadem a prática pedagógica e são resultados da falta de informação e conhecimento que educadores e administradores tem a respeito da realidade social e cultural, como também do processo de desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças atendidas pelas escolas. A prática de classificar e categorizar crianças baseado no que estas crianças não sabem ou não podem fazer somente reinforça fracasso e perpetua a visão de que o problema está no indivíduo e não em fatores de metodologias educationais, curriculos, e organização escolar. Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos.
Educar indivíduos em segregadas salas de educacão especial significar negar-lhes o acesso à formas ricas e estimulante de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de aula regular devido a diversidade presente neste ambiente. A pedagogia de inclusão baseia-se em dois importantes argumentos. Primeiramente, inclusão mostrou-se ser benefícial para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, revelaram que crianças em demanda por serviços especiais de atendimento apresentaram um progresso acadêmico e social maior que outras crianças com as mesmas necessidades de serviços especiais mas educadas em salas de aula segregadas (Snell, 1996; Downing, 1996; Hunt, et.al., 1994). Isso pode justificar-se pela diversidade de pessoas e metodologias educacionais existentes em sala de aula regulares, pela interação social com crianças sem diagnóstico de necessidade especial, pela possibilidade de construir ativamente conhecimentos, e pela aceitação social e o consequente aumento da auto-estima das crianças identificadas com "necessidades especiais".


O segundo argumento baseia-se em conceitos éticos de direito do cidadão. Escolas são contruídas para promover educação para todos, portanto todos os indivíduos tem o direito de participação como membro ativo da sociedade na qual estas escolas estão inseridas. Todas as crianças tem direito à uma educação de qualidade onde suas necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.



O Que as Pesquisas Tem a Dizer sobre a Inclusão de Alunos com "Necessidades Especiais" nas Salas de Aula Regulares

1- Os Benefícios da Inclusão para Alunos com "Necessidades Especiais"

1.1- Na Perspectiva do Professor: Diversos pesquisadores acadêmicos nos Estados Unidos documentaram os aspectos positivos da prática de inclusão dos individuos com "necessidades especiais" através de dados coletados com os professores destes alunos. Giangreco e seus colegas (1993) entervistaram 19 professores de salas de aula regulares que tinham no mínimo um aluno com "necessidades especiais"em suas classes. Estes professores afirmaram que os alunos diganosticados com "necessidades especiais" aumentaram suas capacidades de atenção, de comunicação e de participação em atividades educativas em um espaço de tempo considerávelmente menor do que se estes fossem educados em salas de aula segregadas-especiais. Janzen e seus colegas (1995) entrevistaram cinco professores de educação especial e cinco professores de educação regular sobre os beneficios de inclusão para os alunos com e sem "necessidades especiais", e o resultados destas entrevistas apontaram para o fato de que os alunos, antes educados em segregadas-especiais salas de aulas, desenvolveram mais amizades na sala de aula regular e construíram um círculo de amigos que os ajudavam e ajudavam aos professores também na inclusão de todos os alunos nas atividades da sala de aula. Downing, Eichinger e Williams (1996) entrevistaram nove professores de educação regular e nove professores de educação especial sobre a percepção deles dos benefícios de inclusão para todos os alunos. Os professores neste estudo afirmaram que o ambiente rico em situações de aprendizagem característico das salas de aula regulares possibilitaram os alunos com profundo retardamento mental a construirem comportamentos socialmente apropriados, a fazerem amizades com as cianças normalmente educadas em classes regulares e a desenvolverem abilidades de participação ativa em atividades escolares.

1.2- Na Perspectiva do Aluno: York et al. (1992) entrevistaram alunos de quarta e quinta séries que tinham colegas com "necessidades especiais" nas suas salas de aula. Esses alunos afirmaram que em um ano os alunos com "necessidades especiais" tinham se tornado mais sociais, mais comunicativos e tinham reduzido significantemente os comportamentos considerados inapropriados para a cooperativa participação na sala de aula regular, como por exemplo balançar o corpo ou as mão ou fazer sons e ruídos.

1.3- Na Perspectiva dos Pais: Davern (1994) entrevistou vinte e um pais de alunos com profunda e leve deficiência que estavam sendo educados em classes regulares. Estes pais reportaram que os beneficios da inclusão dos seus filhos eram visíveis na communicação e sociabilidade ques eles passaram a demonstrar. Os pais neste estudo também disseram que se sentiram muito mais encorajados pela escola à participar da educação de seus filhos quando estes foram incluídos em salas de aulas regulares. Em um outro estudo desenvolvido por Ryndack e seus colegas (1995) entrevistas com treze pais de alunos com profunda física-motora e mental deficiências educados em classes regulares, indicaram que estes alunos desenvolveram abilidades sociais, acadêmicas e comunicativas, como também um senso de auto-aceitação e auto-valorização.



2- Os Benefícios da Inclusão para os Alunos sem "Necessidades Especiais"

2.1- Na Perspectiva do Professor: York et al. (1992) entrevistas com professores sobre os benefícios de inclusão para os alunos sem "necessidades especiais" concluiram que essess alunos tornaram-se mais sensíveis as questões de discriminações que acontecem no coditiano e muito mais críticos sobre as formas de estereótipos produzidas socialmente. Os 19 professores entrevistados por Giangreco e seus colegas (1993) afirmaram que os estudantes sem "necessidades especiais" desenvolveram abilidades de aceitação e flexibilidade que são considerávelmente importantes para a vida em sociedade democrátca. Downing et al. (1996) entrevistando professores sobre esta questão confirmou os achados dos estudos anteriores e também acrescentou que os professores perceberam que os alunos sem "necessidades especiais"educados em conjunto com alunos com "necessidades especiais" desenvolveram uma abilidade maior para liderança e cooperação.

2.2- Na Perspectiva do Aluno: Helmstetter, Peck e Giangreco (1994) fizeram uma pesquisa involvendo 166 alunos do segundo grau nas escolas Americanas dos Estados Unidos para saberam o quê eles tinham a dizer sobre ter colegas com profunda física-motora ou mental deficiência em suas salas de aula. Os resultados destas pesquisas apontaram para a mudança de atitude destes jovens em relacão as pessoas "portadoras de deficência". Estes alunos passaram a valorizar as pessoas pela contribuição que elas tem a dar, passaram a ser mais tolerantes com existência de "diferenças", e passaram a valorizar a diversidade da condição de ser humano. Staub et al. (1994) estudou por três anos o desenvolvimento de uma amizade entre quatro alunos com Syndrome de Down e Autismo e quatro alunos sem deficiências. Este estudo demonstrou que só foi possível a criação destes laços afetivos de amizade entre indivíduos com e sem deficiências porque estes foram incluídos em um processo ativo e cooperativo de aprendizagem.

2.3- Na Perspectiva dos Pais: Peck, Carlson e Helmstter (1992) pesquisou a visão dos pais de 125 crianças na pré-escola consideradas sem deficiências que tinham colegas na sala de aula com profunda física-motora ou mental deficiências, os resultados destas pesquisas indicaram que os pais destas crianças aprovaram entusiasmadamente a proposta de inclusão, pois eles observaram as seguintes mudanças nos seus filhos: 1) Mais aceitação em relação a diferenças individuais. 2) As crianças se tornaram mais conscientes a respeito das necessidades dos outros. 3) As crianças se tornaram mais confortáveis na presença de pessoas que usam cadeiras de rodas, aparelhos de surdez, braile, ou outro qualquer necessário instrumento que facilite a participação destas crianças nas atividades de sala de aula. 4) Estas crianças se mostraram mais voluntárias a ajudar os outros. 5) Estas crianças desenvolveram uma postura crítica contra preconceitos à pessoas com deficiência.

Todos estes estudos nos mostram que inclusão é possível e que inclusão aumenta as possibilidades dos individuos identificados com necessidades especiais de estabelecer significativos laços de amizade, de desenvolverem-se físico e cognitivamente e de serem membros ativos na construção de conhecimentos. Portanto, a pergunta inicial deste texto - "Por que Inclusão?" - pode ser respondida simplesmente desta forma: "Porque inclusão funciona." O principal ponto da pedagogia de inclusão é que todas os individuos podem aprender uma vez que nós professores identificamos o quê estes individuos sabem, planejamos em torno deste prévio conhecimento, e conhecemos o estilo de aprender e as necessidades individuais dos nossos alunos. Todos os alunos podem se beneficiar das metodologias de inclusão e todos podem descobrir juntos que existem diferentes ingredientes para diferentes bôlos. Escolas devem se torna um lugar de aprendizagem para todos. Nós não podemos nos dar ao luxo de criar currículos e programas educacionais que somente favorecem uma parcela privilegiada da sociedade, seja em termos econômicos ou em termos de abilidades físicas e cognitivas. Nós precisamos ter currículos e programas que proporcionem uma educação de qualidade para todos. Aos educadores devem ser dados os instrumentos necessários para que eles possam ver a todos os alunos, incluindo os alunos com deficiência, com um potencial ilimitado de aprender.


Autora: Heloiza Barbosa
Mestre em Educação Especial - Lesley College, EUA


FONTE:http://www.defnet.org.br

Cidades Sustentáveis


Desenvolvimento Sustentável

A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, aprovou a Agenda 21 – documento que estabelece um pacto pela mudança do padrão de desenvolvimento global para o século XXI, na forma de compromissos que expressam o desejo de mudança das nações do atual modelo de civilização para outro em que predomine o equilíbrio ambiental e a justiça social.

Com a Agenda 21 consolida-se a noção de indissociabilidade entre desenvolvimento e conservação do meio ambiente, que leve à mudança do padrão de crescimento econômico e, portanto, torne possível a idéia do direito ao desenvolvimento, especialmente para os países mais pobres e do direito à condições ambientais adequadas para as futuras gerações.

Os países que assinaram o documento assumiram o compromisso de incorporar em suas políticas, metas para atingir o desenvolvimento sustentável. Esse conceito – ainda em construção – consagrado pelo Relatório Brundtland (CNUMAD,1991) e firmado na CNUMAD-92 através da Agenda 21, como “aquele que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazerem suas próprias necessidades”, é alvo de análise e críticas diversas, mas tem sido incorporado aos debates e estratégias de planejamento e gestão em vários países.

O documento “Cidades Sustentáveis” (MMA, 2000) elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com diversos atores do governo e da sociedade civil, sintetiza os debates em torno dos subsídios para elaboração da Agenda 21 Brasileira no que concerne à incorporação da dimensão ambiental nas políticas urbanas vigentes, como um dos seis temas centrais destacados no processo: Agricultura sustentável; Cidades Sustentáveis; Infra-estrutura e Integração Regional; Gestão dos Recursos Naturais; Redução das Desigualdades Sociais e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável...

A busca por uma sociedade economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente saudável conduz ao esforço de compreensão das novas dinâmicas que regem o espaço urbano, que possibilitem a construção de políticas articuladas cujo objetivo seja a qualidade de vida, a produtividade, a preservação e a inclusão.


FONTE: http://www.rc.unesp.br

DATAS COMEMORATIVAS



02 · Dia Nacional do Turismo
02 . Dia da Oração
03 · Dia do Meteorologista
05 · Dia do Filatelista Brasileiro
07 · Dia do Fuzileiros Navais
08 · Dia Internacional da Mulher
10 · Dia do Telefone
10 - Dia do Sogro
12 - Aniversário de Recife (468 anos) e Olinda (470 anos)
12 · Dia do Bibliotecário
14 · Dia do Vendedor de Livros
14 · Dia Nacional da Poesia
14 · Dia dos Animais
15 · Dia da Escola
15 · Dia Mundial do Consumidor
19 · Dia de São José
19 · Dia do Carpinteiro
19 · Dia do Marceneiro


20 · Início do outono
20 . dia do contador de Histórias
21 · Dia Universal do Teatro
21 · Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
21 . Dia Universal do Teatro
22 . Dia Mundial da Água
23 · Dia Mundial da Meteorologia
26 · Dia do Cacau
27 · Dia do Circo
28 · Dia do Diagramador
28 · Revisor
30 . Dia Mundial da Juventude
31 · Dia da Integração Nacional
31 · Dia da Saúde e Nutrição
31 . Aniversário do Golpe Militar - 1964